O excesso de automóveis e suas consequências

data 22 de outubro de 2018

O carro é o culpado pela situação caótica das cidades?

Crescendo a cada ano, os índices de congestionamento passaram a ser chamados de “filas”, para acalmar os motoristas, já que o problema não é resolvido. Em alguns lugares, há congestionamento já dentro da garagem do edifício. Os espaços públicos são cada vez mais tomados pelo automóvel. Cada extensão de avenida, cada nova ponte e viaduto, cada túnel dedicado aos automóveis acaba por incentivar ainda mais o uso do carro, causando o congestionamento depois de um curto período de alívio ilusório.

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O excesso de automóveis nas grandes cidades é uma questão que vem se agravando nas últimas décadas,por conta da alta concentração de pessoas no espaço urbano. Essa questão é antiga mais ainda não foi solucionada. Em 1950 o processo intenso de urbanização no Brasil se associou ao número de uso de veículos motorizados tanto automóveis quanto ônibus,resultado de uma política de estado que priorizou os investimentos nas indústrias. Já em 1960 nota-se uma valorização da cultura do carro ou seja mais vias começaram a ser construídas e a preferência por automóveis aumentou. O aumento contínuo da população urbana em 1950 não foi acompanhado de políticas públicas de infraestrutura e urbanização que pudesse resolver essa questão de transporte. O excesso de transporte no espaço urbano causa congestionamentos, acidentes e é responsável pela grande parte da poluição nos centros urbanos.

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Mais do que apenas causar irritação, estresse e cansaço nas pessoas, o trânsito atravancado causa prejuízos de ordem social e econômica. Os engarrafamentos têm seu custo, afinal o tempo gasto neles poderia ser utilizado em atividades mais produtivas. Estima-se que apenas os congestionamentos de grandes metrópoles custem R$ 98 bilhões por ano, tanto pela perda de produção não concretizada, quanto pelos gastos adicionais com combustível. Calcula-se também que os moradores de grandes cidades passem, em média, praticamente um mês inteiro todos os anos dentro de um automóvel. Além dos impactos econômicos causados pelo desperdício de tempo, existe também uma faceta mais perversa do trânsito: a violência. Ainda pior do que perder seu tempo no trânsito é perder sua própria vida, ou sua saúde e bem-estar. Os números de mortos e feridos em decorrência de acidentes de trânsito no Brasil se equiparam a alguns dos piores conflitos da atualidade. Os dados mais recentes demonstram que morrem anualmente no trânsito brasileiro cerca de 36 mil pessoas. O número de feridos é ainda maior: no último ano, foram 83 mil.

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De toda forma, é preciso ampliar o debate sobre o tema para que sejam tomadas as devidas decisões de maneira que o problema se resolva o mais rápido possível.

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